segunda-feira, 30 de setembro de 2013


UMBUNDU: "Akovi vaco votembo yilo okuti ka kuli ombela, olinga mwenle felule, felule, seti ofelula ekonjo". 
PORTUGUÊS: As couves desta fase da falha de chuvas, obrigam-te a ferver, ferver, como se fervesses pata [de quadrúpede].

quinta-feira, 26 de setembro de 2013


Desobedecendo-me a mim mesmo quanto a não mais viajar a passeio por estrada, dei por mim ao volante para o Chongorói. É certo que a sede do município não é lá tão fotogénica quando temos poucas horas para a desvendar, mas a boa condição do asfalto compensa, já que fisicamente o desgaste é pouco ao cabo de duas horas à velocidade mediana de 90km/h. 

Chongorói é o último município a sul da província de Benguela, por isso fronteiriço relativamente à Huila, que começa logo pelo vizinho município de Kilengues. À semelhança da toponímia dos municípios do MBalombo, Katombela e Kuvale (Cubal), vem de um rio o nome do município, no caso Congoloi [t∫ongolo:i].
 Ao longo da via, o turista logo percebe que a principal actividade da população é certamente agropecuária, o que recomenda algum cuidado ao volante, não fosse a berma o pasto de bois, ovelhas e cabritos. Quanto à produção agrícola, coloridas bacias de limão à beira da estrada convidam os bolsos, dos duzentos aos quinhentos kwanzas. Já na praça (entenda-se mercado informal), várias galinhas à venda reforçam o quadro.
Por falar em praça, os músicos e demais fazedores e amigos da arte que se identificam com o combate à pirataria podem ficar alegres, já que não se vendem discos, tal é o cerco da polícia económica. Discos originais também não se encontram à venda, o que ficará a dever-se ao relativamente fraco poder de compra, já que mil kwanzas não são bem um “troco sujo”. Mas pelo que constatamos, o resultado visível do combate à pirataria pode ser apenas sol de pouca dura, pois lá estão duas barracas (igual número de computadores portáteis) vendendo música digital via pendrives e cartões de memória para uso em telemóveis, viaturas e afins.
Crianças na escola e adultos no campo, no comércio ou no proletariado fazem jus ao dia produtivo.
Um abraço e até à próxima paragem!

Gociante Patissa, Chongorói 25 Setembro 2013

segunda-feira, 23 de setembro de 2013


domingo, 22 de setembro de 2013

"IMO LILIMÃILWA; OKULILANDELA, OSETEKO NÕ" (A barriga é por norma sustentada pelo cultivo; isso de viver, onde tudo tem de ser comprado, é provação) DIZERES em Umbundu DE UM ANCIÃO quanto a adaptar-se à vivência fora do campo. Recolha de Amos Chitungo Gociante Patissa

sábado, 7 de setembro de 2013


Obrigam-nos a panela (ombya), mais o "ongonjo", algo feito de pau para transportar agua e não só, mais "onungi yovava", recipiente de ágia. "Tucambata ndati?" Como vamos levar? É lamento do colonizado/explorado, de quem se esperava carregar tanto objecto. Daí a pergunta de retórica: Como podemos levar tudo isso?


sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Contributo de Noely: "Kombya", na panela, "kongonjo", é algo feito de pau para transportar agua, "konungi yovava", algo construido com água, konungi, construído , yovava com água. "tucambata ndati?" como vamos levar? É um proverbio, a panela é algo metálica ou de barro ongonjo é feito de madeira ou seja pau. todos estes instrumentos servem para transportar agua, porém ongonjo não dá para ser posto ao lume. 

Afirmativo! É lamento do colonizado/explorado, de quem se esperava carregar tanto objecto. Daí a pergunta de retórica: Como podemos levar tudo isso?

Sexto Sentido TV Zimbo com o escritor Gociante Patissa 2015

Vídeo | Lançamento do livro A Última Ouvinte by Gociante Patissa, 2010

Akombe vatunyula tunde 26-01-2009, twapandula calwa!

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