domingo, 14 de janeiro de 2018

"Vanãlãnãlã owu wiya, owu ka wiya eteke wukwambata" - adágio Umbundu 
(Se estiveres a pescar, insiste na linha/rede que se deixa puxar, de contrário corres o risco de ser arrastado pelo que se esconde no anzol/rede preso na água)

terça-feira, 9 de janeiro de 2018

Foto: misosoafricapt
Conheci-o durante um "banquete" oferecido pelo Embaixador Americano em Angola, McMullen, no dia 13 de Setembro de 2012 às 18h30, que teve lugar no terraço da sua residência oficial em Luanda, para a qual fui convidado devido ao estatuto de alumini (pessoa que alguma vez beneficiou de bolsa de estudo ou programa de intercâmbio suportado pelo governo dos EUA). Face ao meu "pouco à vontade" congénito em ambientes festivos e de multidão, procurei aproximar-me à mesa do jornalista Lilas Orlov, onde estavam o jornalista Nelson Rosa e o historiador Souindoula. Empenhei-me para arrancar desta figura alguns subsídios, nomeadamente o papel do CICIBA (Centre International des Civilisations Bantu) no quesito harmonização das grafias de línguas africanas de matriz Bantu, assim como a representatividade etnográfica nos museus de Angola, onde visivelmente desponta o emblemático Samanyonga, conhecido como O Pensador, que vem da região Lunda Cokwe. Quanto ao CICIBA foi em certa medida um balde de água fria que não se façam entusiastas capazes de codificar e normatizar. Disse-me mais palavra, menos palavra, que eles (os peritos) também não conseguem chegar ao entendimento. Já sobre as peças museológicas, fiquei a saber que a antiga companhia diamantífera de Angola, isto no período colonial, investiu muito na representação da cultura Lunda Cokwe, estando na base de tal interesse, obviamente, o facto de ser ali que desenvolviam a sua actividade comercial. Entendido de outra forma, não houve um trabalho posterior de levantamento/investigação das demais sensibilidades etno-linguisticas que pudesse ampliar e diversificar o acervo museológico para, só mesmo por exemplo, termos um símbolo kwanyama, Ngangela, Ibinda, em escultura. Depois deste encontro, passei a beneficiar de artigos seus que me chegavam por e-mail, para além de termos colaborado no mesmo jornal, o Cultura. 

De acordo com o portal Rádio Angola, "Simão Souindoula foi representante de Angola no projecto “A rota da escravatura”, lançado em 1994 com o objectivo de abrir o estudo do tráfico de escravos à pluralidade de memórias, de culturas e de representações. Foi ainda defensor da criação de um museu dedicado ao início da luta armada pela libertação de Angola do jugo colonial português, cuja data é celebrada a 4 de Fevereiro. 

Enfim, ainda era só isso. Obrigado | Gociante Patissa | www.ombembwa.blogspot.com

Sexto Sentido TV Zimbo com o escritor Gociante Patissa 2015

Vídeo | Lançamento do livro A Última Ouvinte by Gociante Patissa, 2010

Akombe vatunyula tunde 26-01-2009, twapandula calwa!

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