foto conforme patente no grupo de tradutores contra o novo acordo ortográfico
domingo, 14 de junho de 2015
Related Posts:
"Vimo lyukwene ku tandavala" (adágio Umbundu) "Vimo lyukwene ku tandavala" (adágio Umbundu) - quem está no útero não pode esticar as pernas. Quem depende do outro tem de ter noção dos limites. … Read More
"Fele viso… oco mbanje vomenlã wove nda mulehã" "Fele viso… oco mbanje vomenlã wove nda mulehã." (Expressão Umbundu) – sopra-me no olho… para que eu saiba o teu hálito. Explicação: No dia a dia, quando um corpo estranho nos entra no olho, é comum pedirmos a quem e… Read More
"Oku cita osoma ha co ko oku yovoka; cimwe vakwene vosivaiya, ove u njali ofila mwenle opo" "Oku cita osoma ha co ko oku yovoka; cimwe vakwene vosivaiya, ove u njali ofila mwenle opo" - Ter um filho rei não é necessariamente estar salvo; se calhar ele é louvado na rua, mas tu em casa morres na desgraça (palavras de… Read More
"Ca minle haico loku loluka""Ca minle haico loku loluka." (adágio Umbundu) - O que amadurece está propenso a cair. Ou seja, o que é bom dura pouco.… Read More
Oratura: DIALECTOS, VARIAÇÕES REGIONAIS E ALGUMAS BARREIRAS ENTRE OS OVIMBUNDU (ensaio de Gociante Patissa, Jornal Cultura 1-14 Abril 2013) DIALECTOS, VARIAÇÕES REGIONAIS E ALGUMAS BARREIRAS ENTRE OS OVIMBUNDU (Gociante Patissa, Jornal Cultura 1-14 Abril 2013) Em Angola, é comum o uso do termo dialecto para designar as línguas nacionais de origem a… Read More
Assinar:
Postar comentários (Atom)
4 ondaka twatambula- comentários:
A escritora moçambicana, Chiziane, defende uma posição certa. Deveras, não devemos, em pleno século XXI, seguir os desejos dos nossos ex-colonizadores, pois somos independentes.
Pensa-se que os países africanos ( os PALOP) deviam fazer esforços, através de investimentos nas instituições de ensino, desde o ensino de base ao ensino universitário, incentivando os investigadores (antropólogos, historiadores, filósofos, sociólogos entre outros intelectuais) e promovendo pesquisas, bem como divulgar aspectos reais da nossa cultura(bantu), ou seja, a Língua Portuguesa, agora feita nossa "língua oficial", deve ser adaptada aos padrões da idiossincrasia africana, respeitando os nossos hábitos, os nossos costumes, os nossos valores etc.
Para a nossa infelicidade, Angola é aquela sociedade ainda muito "cínica" quando o assunto é debater questões de identidade e ruptura com determinados padrões herdados da dominação colonial. Noutras sociedades, como a moçambicana, a brasileira, julgo que a Guiné Bissau, o espaço do debate é visível. Aqui, tudo "ofende", muitas vezes não estando claro se ofende a quem.
Concordo com o seu argumento.
Na verdade, os 40 anos de independência de Angola parecem serem insuficientes para o amadurecimento intelectual, no verdadeiro sentido. Ainda continuamos com medo da crítica, não nos importando se se trata duma crítica construtiva ou negativa. A nosso pensar, incentivar-se-ião debates sérios sobre a nossa identidade cultural e promover as conclusões a que se chegarem. Tais debates seriam feitos nas instituições de ensino do médio ao superior, nas cadeias televisivas e radiofónicas jornais etc. a fim de haver a participação de toda a sociedade angolana. Isto pressupõe, e parece que sim, investimentos fortes na formação de recurso humanos, na valorização do homem e na estruturação de instituições quer sejam públicas, quer sejam privadas. Há que se trabalhar. Um abraço a todos os utentes da página Ombembwa Angola.
Ondaka yove yayevala, kwenda yinena onjila. Twapandula
Postar um comentário