A escritora moçambicana, Chiziane, defende uma posição certa. Deveras, não devemos, em pleno século XXI, seguir os desejos dos nossos ex-colonizadores, pois somos independentes. Pensa-se que os países africanos ( os PALOP) deviam fazer esforços, através de investimentos nas instituições de ensino, desde o ensino de base ao ensino universitário, incentivando os investigadores (antropólogos, historiadores, filósofos, sociólogos entre outros intelectuais) e promovendo pesquisas, bem como divulgar aspectos reais da nossa cultura(bantu), ou seja, a Língua Portuguesa, agora feita nossa "língua oficial", deve ser adaptada aos padrões da idiossincrasia africana, respeitando os nossos hábitos, os nossos costumes, os nossos valores etc.
Para a nossa infelicidade, Angola é aquela sociedade ainda muito "cínica" quando o assunto é debater questões de identidade e ruptura com determinados padrões herdados da dominação colonial. Noutras sociedades, como a moçambicana, a brasileira, julgo que a Guiné Bissau, o espaço do debate é visível. Aqui, tudo "ofende", muitas vezes não estando claro se ofende a quem.
Concordo com o seu argumento. Na verdade, os 40 anos de independência de Angola parecem serem insuficientes para o amadurecimento intelectual, no verdadeiro sentido. Ainda continuamos com medo da crítica, não nos importando se se trata duma crítica construtiva ou negativa. A nosso pensar, incentivar-se-ião debates sérios sobre a nossa identidade cultural e promover as conclusões a que se chegarem. Tais debates seriam feitos nas instituições de ensino do médio ao superior, nas cadeias televisivas e radiofónicas jornais etc. a fim de haver a participação de toda a sociedade angolana. Isto pressupõe, e parece que sim, investimentos fortes na formação de recurso humanos, na valorização do homem e na estruturação de instituições quer sejam públicas, quer sejam privadas. Há que se trabalhar. Um abraço a todos os utentes da página Ombembwa Angola.
4 ondaka twatambula- comentários:
A escritora moçambicana, Chiziane, defende uma posição certa. Deveras, não devemos, em pleno século XXI, seguir os desejos dos nossos ex-colonizadores, pois somos independentes.
Pensa-se que os países africanos ( os PALOP) deviam fazer esforços, através de investimentos nas instituições de ensino, desde o ensino de base ao ensino universitário, incentivando os investigadores (antropólogos, historiadores, filósofos, sociólogos entre outros intelectuais) e promovendo pesquisas, bem como divulgar aspectos reais da nossa cultura(bantu), ou seja, a Língua Portuguesa, agora feita nossa "língua oficial", deve ser adaptada aos padrões da idiossincrasia africana, respeitando os nossos hábitos, os nossos costumes, os nossos valores etc.
Para a nossa infelicidade, Angola é aquela sociedade ainda muito "cínica" quando o assunto é debater questões de identidade e ruptura com determinados padrões herdados da dominação colonial. Noutras sociedades, como a moçambicana, a brasileira, julgo que a Guiné Bissau, o espaço do debate é visível. Aqui, tudo "ofende", muitas vezes não estando claro se ofende a quem.
Concordo com o seu argumento.
Na verdade, os 40 anos de independência de Angola parecem serem insuficientes para o amadurecimento intelectual, no verdadeiro sentido. Ainda continuamos com medo da crítica, não nos importando se se trata duma crítica construtiva ou negativa. A nosso pensar, incentivar-se-ião debates sérios sobre a nossa identidade cultural e promover as conclusões a que se chegarem. Tais debates seriam feitos nas instituições de ensino do médio ao superior, nas cadeias televisivas e radiofónicas jornais etc. a fim de haver a participação de toda a sociedade angolana. Isto pressupõe, e parece que sim, investimentos fortes na formação de recurso humanos, na valorização do homem e na estruturação de instituições quer sejam públicas, quer sejam privadas. Há que se trabalhar. Um abraço a todos os utentes da página Ombembwa Angola.
Ondaka yove yayevala, kwenda yinena onjila. Twapandula
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