Texto e foto de Jornal de Angola, 14.03.15 |
Em declarações à imprensa, à margem do lançamento da obra, o secretário de Estado da Cultura, Cornélio Caley, afirmou que é um livro importante para despertar a sociedade sobre a necessidade de dar mais atenção às línguas maternas.
Um dos autores da obra, José Pedro, disse que o livro é uma reflexão em torno da situação actual das línguas em cada país, sendo que cada um dos participantes descreve a situação linguística de cada território e as suas experiências.
O também director-geral do Instituto de Línguas Nacionais disse que na realidade de Angola, as línguas nacionais não correm qualquer perigo, na medida em que a Constituição da República salvaguarda, valoriza e dignifica as línguas angolanas. “Uma língua só deixa de existir quando desaparecem os seus falantes”, afirmou.
O escritor moçambicano garantiu que situação idêntica se regista no seu país, tendo em conta que há um movimento em direcção à valorização das línguas nacionais.
“Os riscos que elas correm não são de extinção, mas sim de permanecerem numa situação subalterna, se nós não tivermos o cuidado de criar condições de as manter desenvolvidas”, afirmou Bento Sitoe.
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