«Nós muitas vezes acusamos “o outro” de nos ter colonizado. Portanto, o
nosso discurso quase sempre faz referência à colonização portuguesa, mas nós
nos esquecemos do “colonialismo” de nós próprios. Hoje há mais repressão aos
curandeiros do que no tempo dos portugueses. Hoje, há mais assimilação da
cultura do “outro” do que no tempo de Portugal. A libertação nacional ou a
libertação espiritual é um processo que deve continuar.» - Paulina Chiziane,...
quinta-feira, 31 de julho de 2014
domingo, 27 de julho de 2014
"Eci cakala osimbu, polonambi pali uloño
volombangulo. Kaliye, volupale, omãlã vainda ponenle, vakaimba ovikanda.
Cisapeliwa ka vacilete, pwãi cimwe ndaño eci calya omunu ka vaci."
(Tentativa de tradução do Umbundu: No nosso tempo, antigamente, colhia-se sabedoria
nas conversas de um óbito. Hoje, nas cidades, os mais novos isolam-se para
jogar cartas (sueca), não seguem o que se conversa, às vezes mal chegam a saber
a causa da morte) - Alfredo...
sábado, 26 de julho de 2014
Pelos becos do bairro benguelense que cada vez
mais se vê tentado a desistir do sonho alcatroado, o ancião deu um instintivo
salto para escapar, iminente que se fazia o atropelamento por esses triciclos
motorizados com carroçaria, conhecidos como kaleluya. "Omanu vaindela
posi, ene olomoto wuvivolisa", reagiu com repulsa o ancião, a quem
aborrecia menos o risco de atropelamento nos becos do seu próprio bairro do que
aquilo que via na carroçaria:...
domingo, 20 de julho de 2014
segunda-feira, 14 de julho de 2014

É
frequente ouvir-se a referência ao “tempo de caprandanda” (grafia errada, pois
não temos “R” em Umbundu e o “C” tem pronúncia diferente de “K”). Quando foi e
o que houve?
A
minha adolescência foi marcada por um quadro complexo no Lobito, onde a
residência se confundia com dependências das administrações...
domingo, 13 de julho de 2014
quinta-feira, 3 de julho de 2014
Venho notando com satisfação o cada vez mais crescente
interesse pela partilha de sabedoria popular nas línguas nacionais de origem
africana. É de louvar, principalmente quando se trata de murais de gente mais
nova, se tivermos em conta a conotação de que a maior tendência nas redes
sociais recai para futilidades. Só me deixa aborrecido notar que quanto à língua Umbundu, não poucas vezes, algumas
almas mais não fazem do que ir copiar dizeres aos...
terça-feira, 1 de julho de 2014
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