domingo, 28 de setembro de 2014

Os nossos compatriotas "geniais" que defendem essa ideia pouco aconselhável de castrar as consoantes K, W e Y dos nomes de localidades de matriz africana, tanto recorrem ao seu "know-how" (que entretanto não grafam /nóu háu/), como fazem "marketing" (que por acaso não grafam /marqueting/). E das vezes que vão ao Kunene (que imaginam /Cunene/), não perdem a chance de visitar Oshikango, Oshakati, podendo mesmo esticar para Windhoek, na República da Namíbia, com quem partilhamos o projecto Okavango Zambeze, mas não aproveitamos para beber da sua experiência no que respeita à preservação de alguns dos mais elementares aspectos da nossa matriz de bantu e pré-bantu, quer sejamos da elite, quer sejamos da plebe. Custa dizer, já que de colonização não há uma melhor que a outra, mas parece que as sequelas de alienação cultural nas ex-colónias portuguesas são bem mais graves do que França e Inglaterra deixaram. Os nomes pessoais e das localidades são geralmente adoptados de rios, montanhas, plantas e animais que, até provas em contrário, já existiam. Ensinar as línguas nacionais e ao mesmo tempo adoptar a degeneração como paradigma de registo só pode ser um "desencontro de esforços" onde claramente sai prejudicada a preservação da memória colectiva. Not a way to go!

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Akombe vatunyula tunde 26-01-2009, twapandula calwa!

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