quinta-feira, 24 de janeiro de 2013
quarta-feira, 23 de janeiro de 2013
terça-feira, 22 de janeiro de 2013
segunda-feira, 21 de janeiro de 2013
É um dos factos que pode ser retido da leitura da obra
“Os Ovimbundu de Angola. Tradição, Economia e Cultura Organizativa” do
sociólogo Moises Malumbu, atualmente, acomodado no Vaticano, livro que acaba de
reeditado em Roma, nas Edizioni Vivere In.
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Por: Simão SOUINDOULA, Historiador e Perito da UNESCO
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Estalando-se sobre 358 páginas e prefaciada pelo
Professor Manuel Laranjeira Rodrigues de Areia, da Universidade de Coimbra,
esta publicação e constituída de três partes, essenciais, segmentadas numa
quinzena de capítulos.
Este conjunto e completado por uma serie de mapas,
particularmente, instrutivos, tais como o do espaço de evolução proto-histórica
dos Ovimbundu, da integração dos Jagas, a carta, pouca aproveitada do francês
Guillaume Deslile, de 1708, das famosas rotas comerciais, da sua expansão ate
meados do seculo XX, da sua articulação com o leste produtor da
neo-esclavagista borracha k’ovava ekenha e da sua vintena de chefaturas, a
exemplos do Mbalundu, Ndulu, Viye, Wambu, Ngalangi, Kakonda, Kalukembe,
Tchikuma e Tchikaya.
Malumbu, doutor na Universide Angelicum da Cidade Eterna inseriu,
na sua obra, o famoso quadro, recapitulativo, de autoria de Childs, sobre os
reinados de mais de 200 Elombe em cinco dos mais importantes Usoma, de 1650 a
1700 ou 1750.
Por não ter tido acesso ao nosso estudo sobre « Migrações, fusões e fundamentos históricos
antigos dos povos bantu ocidentais’ publicado na Muntu, n 2, 1er semestre 1985, sobre a nossa hipótese de constituição anthropo –
linguística, genesis, pré - ovimbundu, Malumbu insiste, com razão, na viril
fagocitose dos rudes guerreiros Jagas nas entidades sociais dos Planaltos,
sobretudo depois da sua expulsão do Kongo e a sua imparável descida para as
regiões do centro e sul.
Com efeito, os Ayaka imprimiram uma nova dinâmica
política, militar, comercial, social e religiosa aos tranquilos Planaltos. Perpetuarão, naturalmente, o eixo, nortenho, o do
olongoya, sobretudo com seus irmãos, notoriamente, assimilados, os Imbangalas
de k’Ekole lya Kasandji, com a sua próspera, esclavagista, Feira.
domingo, 20 de janeiro de 2013
sexta-feira, 18 de janeiro de 2013
Onduko
Kwayela yalomboloka nye?
Casyata oku
yevalisiwa okuti olonduko, kowiñi watyama ko Bantu, ka viya ño ndoto. Konepa
yOvimbundu, twa syata oku lekisa, pokati kava vainda lo kutanga evi tu
nenãnenã, ensinimwinlõ lyolonduko, cikale evi tuyeva volohango, cikale evi
tusanga mwakongamenlã. Olonduko vimwe vikasi alusapo, vyakwavo visitulula
ulandu, ndeci kovoyaki kotembo yupika wa cikolonyã, etc.
Etali nda nenã onduko yimwe yakãi, yina okuti poku yililongisa
cakala esanju linene calwa, omo akuti oyo vo onduko ya hulukãi wacita ina
yange, una okuti ndokulihã ño velitalatu. Kwayela yatyama ko “oku yela”,
calomboloka okuti ekova lyomunu ka litekãvã ño calwa, ale pamwe kwaca ale,
cipita oko cimolehã. Pwãi konepa yakwavo, calomboloka okuti okulya kwaliminlwe
kwapitinlã petosi lyo kungula, ndomo twa cikulihã okuti ovimbundu olongunja.
Ndamuna twamãlã oku lombolola, kuli olonduko vyelomboloko lyalusapo,
ndeci mwenle cikasi ya Kwayela. Ya tyamenlã kolusapo wakuti, “kwayela osema,
ovipula njala oko vili”. Osapi yondaka yeyi okuti, kwosi kuna kuyevalela
epwiti, pwãi vatala ohali vasangiwa vo.
Gociante Patissa, veteke lye kwin la vikwãla, kosãi ya Sunsu,
kunyamo wolohulukãi vivali kekwin la vitatu, vo lupale wo Lupito.
PORTUGUÊS
Qual é o
significado do nome Kwayela?
Tem-se
dito que os nomes tradicionais Bantu não surgem por acaso. No que aos Ovimbundu
diz respeito, tenho partilhado o significado de vários nomes, quer recolhidos
na oralidade, quer em consulta bibliográfica. Há nomes proverbiais como tal,
enquanto outros contam história, geralmente ligada às guerras anti-coloniais,
etc.
Vamos
hoje falar de um nome feminino, cuja descoberta foi um enormíssimo prazer. E
digo porquê: porque é também o nome da mãe de minha mãe, que só passei a
conhecer através de uma fotografia a preto e branco. Kwayela é da família do
verbo “oku yela”, que significa também ser claro (ter tonalidade de pele clara);
nessa linha, “kwayela” significaria que amanheceu. Entretanto, o conceito é
mais conhecido pelo seu significado de estar-se pronto para colheita, ou não
fossem os Ovimbundu um povo muito ligado à agricultura.
Assim,
Kwayela vem do provérbio Umbundu, “kwayela osema, ovipula njala oko vili”,
que podíamos traduzir como “onde
a fuba abunda, há também famintos”.
Kwayela
é, portanto, uma chamada de atenção para a dialéctica da vida.
Gociante
Patissa, 14 de Janeiro de 2013, na cidade do Lobito
terça-feira, 15 de janeiro de 2013
Voz da América: O ensino das línguas locais em algumas escolas do ensino primário do primeiro e segundo ciclos, é uma realidade na província da Huíla. Para a consolidação do ensino das línguas locais, 120 professores irão a partir desta segunda-feira até 1 de Fevereiro próximo beneficiar de formação nas línguas Nyaneka-Humbi, Umbundu e Ngangela.
Jornal de Angola, 14 de Janeiro, 2013: O
director da Cultura no Huambo afirmou à Angop que a construção do edifício da
futura academia de língua umbundu, para o qual já há terreno, depende do
Ministério do sector, a quem foi apresentado o projecto.
Pedro
Chissanga disse que a entrada em funcionamento da academia “valoriza e preserva
a língua umbundo enquanto património cultural imaterial” e “ajuda a padronizar
a escrita e a pronúncia desta língua”.
O director da cultura referiu ter esperança de, “talvez, nos próximos três anos” a academia estar a funcionar em pleno.O umbundu é uma língua bantu falada pela etnia ovimbundo que habita no centro e sul do país. O facto de um terço da população angolana pertencer a este grupo étnico, salientou, faz com que o umbundu seja uma das línguas mais faladas no país e usada por cerca de cinco milhões de falantes.
segunda-feira, 14 de janeiro de 2013
domingo, 13 de janeiro de 2013
sexta-feira, 11 de janeiro de 2013
Gociante Patissa, Lobito 11 Janeiro 2013
Em
Angola, é comum usar o termo dialecto
para designar as línguas nacionais de origem africana, remetendo-as
implicitamente ao papel de subalternas da língua portuguesa. Por desconhecimento
ou por preconceitos, é ponto assente que tal fenómeno é, mais do que problema linguístico,
uma questão social e de políticas de Estado.
A
caminho de quatro décadas de independência, urge esbater tal herança pejorativa
da colonização portuguesa, de si célebre pelo investimento na fragilização da
identidade cultural dos indígenas de então. Como defende MCCLEARY, Leland (2007: 11), “a sociolinguística
não usa a palavra dialecto
nesse sentido pejorativo. Para a sociolinguística, dialecto quer dizer, simplesmente, uma variação regional”.
Observemos que,
segundo Fernandes & Ntondo (2002), citados
em KAVAYA, Martinho (2002: 54), formam o grupo Ovimbundu, os va Viye, Mbalundu,
Sele, Sumbi, Mbwei, Vatchisandji, Lumbu, Vandombe, Vahanya, Vanganda,
Vatchiyaka, Wambu, Sambu, Kakonda, Tchicuma, e este grupo corresponde ao maior etnolinguístico
angolano (acima de 4.500.000 pessoas) e comunica-se na língua Umbundu.
No
contexto de poligamia, partilhamos várias vezes o mesmo tecto com outras
mulheres de meu pai. Culturalmente, as “sepakãi” (rivais) são vistas como “irmãs
mais-novas” de nossa mãe, a primeira esposa (sendo isso mais determinante do
que a idade cronológica para o estatuto de “Ukãi
watete” ou “ndona yukulu”, a principal
do patriarca).
Se
no princípio tratávamos por “tias” as outras esposas, uma posterior reprimenda do
pai viria a fazer-nos mudar. (Não existindo designação correspondente a meio-irmão,
as crianças de outros lares seriam nossas primas?) Passamos a trata-las por “mãmã”
e a progenitora de “mãi”. Na verdade, não se tratou de invenção alguma nossa, pois
é “mãmã” qualquer prima ou irmã da nossa verdadeira mãe, como seria “papai”,
o nosso, e papa [pa:pa], seus primos e irmãos. Curioso é que mesmo que sejam do
primeiro grau, irmã ou prima do nosso pai é “tia”, bastando apenas que não
sejam do mesmo género.
Em
1992, a passar uma temporada na comuna do Monte-Belo, que dista cerca de cem
quilómetros a leste do Lobito, senti-me intrigado por uma resposta, quando
pretendia saber a ementa do jantar, mais concretamente o que seria acompanhante
para o pirão de milho, que é invariavelmente a base das principais refeições no meio rural. “A mãmã, tulya la nye?” (Com que
vamos comer?) A resposta foi: “Tulya mwenle lombelela”
(literalmente, vamos comer mesmo pirão com conduto).
Ainda
adolescente e com poucas noções de variações regionais, levei a resposta a mal,
vendo nela um corte rude, que em Umbundu dizemos “oku tesula”. Foi nessa
ocasião que passei a saber que a “tia”, oriunda da Chila, comunidade fronteiriça
entre Va Cisanji (Bocoio, província de Benguela) e Va Sele (província do Kwanza-Sul),
tinha percepção diferente, como adiante explica SAYANGO, Avelino:
Nas
áreas do Huambo, Bié e Kaluquembe, o termo ombelela é usado para
designar qualquer tipo de conduto que acompanha o pirão. Assim tanto serve para
designar carne de vaca ou de porco, de ave, como feijão, ervilha, ovos
preparados de várias maneiras, folhas de mandioqueira, de abóbora, cogumelos
etc. Nas mesmas áreas, o número oito diz-se “ecelãlã” e o número nove “ecea”. Pelo contrário, nas áreas Hanya, Cisanji e Cilenge, o
termo “ombelela” tem um sentido
restrito. Designa a carne servida com pirão. Não se estende aos legumes ou
verduras. Carne que se não come, não se designa por “ombelela”. Assim pode-se imaginar a decepção dum Cisanji, em casa
de bieno, a quem se anunciou um almoço suculento de “ombelela” ao encontrar na mesa um prato de pirão com simples
folhas de mandioca!
(Sayango, Avelino, 1997: 8)
Por outro lado, "sekulu yange" significa, em Benguela, meu marido, ao passo que no Huambo é normal um menino dizer "sekulu yange", pois estará simplesmente a referir-se ao seu avô. Ainda na senda das diferenças, podemos acrescentar outra que tem que ver com tabús. O município do Bocoio, dos Va Cisanji, situa-se no centro, tendo a oeste o Lobito, setenta quilómetros, e a leste o Balombo, também à mesma distância. Se
para os Va Mbalombo, a expressão “oku tutumunlã ketako” significa
sacudir a poeira da região das nádegas, já para os Vacisanji tal seria um
profundo disparate, porque interpretariam como sendo sacudir os órgãos genitais.
As barreiras
que ora abordamos são
de natureza semântica, susceptiveis que são de criar constrangimentos entre
falantes do Umbundu, do mesmo jeito que o fenômeno ocorre em qualquer outra língua
da humanidade.
Obras Citadas
Kavaya, M. (2002). Educação, Cultura e Cultura do ‘Amém’:
Diálogos do Ondjango com Freire em Ganda / Benguela / ANGOLA. Dissertação
apresentada ao Programa de Pós Graduação em Educação da Universidade Federal de
Pelotas, como requisito parcial à obtenção . Rio Sul, Brasil: Pelotas.
McCleary, L. (2007). Curso de Licenciatura em
Letras-Libras. São Paulo, Brasil: USP.
Sayango, A. (1997). O Meu Pai (Vol. 1). Luanda,
Angola: Barquinho – Livraria Evangélica.
quarta-feira, 9 de janeiro de 2013
Foto: gentileza de Edson Tadeu Bastos, ele também um dos laureados (categoria de artes plásticas) |
Fiquei à espera que meus amigos me mandassem fotos de ontem da outorga do Prémio Provincial de Cultura e Artes em Benguela. Devem estar a retemperar as energias.
Tenho recebido parabéns por ter sido indicado pelo júri para a categoria de ciências sociais e humanas, "pelo contributo na divulgação da língua local Umbundu, na perspectiva das tradições orais, através do conto e das novas tecnologias de comunicação e informação”. Não tinha a certeza quanto ao que seria a reacção do público, mas até agora tem sido de encorajamento. A família está sempre perto.
Entre outros, recebi agradecimentos de Alberto Ngongo por, uma vez mais, dignificar o Lobito; Recebi elogios por me assumir natural do Monte-Belo, Bocoio (meu documento diz natural da Equimina, Baía Farta); recebi abraços do bairro da Santa-Cruz, onde morei entre 1997-2008. Abracei Délio Batista, autor da capa do “Consulado do Vazio”, meu livro de estreia; abracei o Sr. Grilo, da tabacaria, Avelino Henriques, meu professor do curso intensivo de jornalismo em 2005. De Lilas Orlov recebi bom telefonema.
Vários outros gestos de carinho continuam a chegar, mas julgo que os parabéns pelo prémio, no meu caso, são fundamentalmente para o júri.
Primeiro, porque a literatura, ao contrário da música, não é tão fácil de acompanhar. A divulgação, sendo ainda débil, não contribui para que o público conheça o nosso trabalho como devia ser. Reparem que o livro de contos "A Última Ouvinte", editado em 2010 pela União dos Escritores Angolanos, onde está presente a tradição oral africana, já não existe em Benguela, esgotados que estão os quase 200 exemplares.
Somado a isso, o Jornal Cultura (das Edições Novembro), bem como a Revista Tranquilidade (do Comando Geral da Polícia Nacional), veículos em onde tenho crónica e ensaio publicados, não chegam ao grande público. Os blogues Ombembwa e Angodebates, onde partilho o que recolho da tradição oral africana, existem há mais de quatro anos, mas sabemos bem que poucos angolanos têm acesso à Internet, ou, se o têm, dedicam atenção à leitura de coisas do género. Em Abril realizei e conduzi na Rádio Benguela o "Espaço Literatura", meia hora semanal entre o livro e a tradição oral africana, o qual acabei suspendendo ao cabo de quatro sessões. Mas não é só isso.
Segundo, porque, sem deixar de considerar o espírito de equipa e a dimensão do patrono do prémio, a Direcção Provincial da Cultura, acredito que fez muita diferença, na minha indicação em particular, o papel de Armindo Jaime Gomes "ArJaGo" (historiador, docente, escritor, e editor). Como um dia me disse José Patrocínio, "em certa medida, as instituições não existem, senão em função das pessoas que as representam".
Estaria a faltar aos meus grandes deveres não mencionar isso. E continuarei nessa senda cosmopolita de dar e receber cultura por via da literatura e comunicação social.
Abraços
Daniel Gociante Patissa, Benguela 09.01.2013
terça-feira, 8 de janeiro de 2013
Omo lyaco, twanena esinumwinlo lya yimwe vali onduku yutundasyahunlu kUmbundu, ndomo tu citanga vekongamenla lya Francisco Xavier Yambo, in «Pequeno Dicionário Antroponímico Umbundu» , Editorial Nzila, Luanda, 2003. (Hoje é o Dia da Cultura Nacional em Angola. Por isso, partilhamos a explicação sobre mais um nome tradicional Umbundu, conforme apresentado no livro de Francisco Xavier Yambo, in «Pequeno Dicionário Antroponímico Umbundu» , Editorial Nzila, Luanda, 2003.)
KALUMBU – este é o nome dado a uma criança quando a
mãe concebeu num período irregular do ciclo menstrual. Elumbu quer dizer surpresa: A mãe não conta com a criança e, de um
momento para o outro, acha-se grávida. É um estado de gravidez após um parto
normal. A mulher, nestas condições, a amamentar nem sequer sonha com o ciclo
menstrual; no entanto, decorridos alguns meses após o parto, apercebe-se de que
está grávida. Nestas circunstâncias, a mulher recorre àquela mulher que já teve
gémeos, para trata-la, porque seu tratamento é igual ao dos gémeos O conceito
tradicional sobre esta ocorrência é o seguinte: a mulher ficava grávida com o
sangue daquela criança que nasceu e é por isso que se considera como se fosse gémea, embora falsa.
domingo, 6 de janeiro de 2013
sexta-feira, 4 de janeiro de 2013
UMBUNDU
"Ohombo
yilya opapelo, omunu olya olombongo" (Olusapo Kumbundu). Esinumwilo:
Kovaimbo, osapi yomwenyo womanu oku lima. Munu la munu wungula eci atalavaya
pokapya, ale mbi pamwe nda okwatisiwa lepata. Oku pitinlã volupale, omunu olya
nda wasanda apa asanga olombongo. Calinga ño ndohombo, yina okuti kimbo yilya
amenlã, pwãi volupale yinyañulunlã olopapelo.
PORTUGUÊS
“Cabrito
come papel, gente come dinheiro” (adágio Umbundu). Explicação: No meio
rural, a chave da vida é o cultivo. Cada um colhe o que cultivar, ou talvez se
tiver de ser ajudado pela família. Chegados na cidade, a pessoa só sobrevive se
arranjar formas de obter dinheiro. É igual ao que acontece com o cabrito, que
no meio rural se alimenta de folhas, mas na cidade fica a vaguear por papéis
dispersos para comer.
quinta-feira, 3 de janeiro de 2013
Em acta datada de 11 de Dezembro de 2012, o júri do
Prémio Provincial de Cultura e Artes de Benguela, constituído por Armindo Jaime
Gomes, Eliezer João Teca, Joaquim Pedro Teixeira, Ngongo Adérito Borges Fançony
e Maria Imaculada Pereira, deliberou entre outros o seguinte:
CATEGORIA DE LITERATURA: “Foi apurada a escritora
ANA PAULA DE JESUS GOMES – PAULA RUSSA, autora de «Amigos para sempre», edição
da União dos Escritores Angolanos, por mérito de ser a única em Benguela a
experimentar a modalidade infanto-juvenil”.
CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS: “Foi apurado o escritor
GOCIANTE PATISSA, pelo contributo na divulgação da língua local Umbundu, na
perspectiva das tradições orais, através do conto e das novas tecnologias de comunicação
e informação”.
Outros laureados são o músico Neves (Tiviné), na
modalidade da canção, o pintor Edson Tadeu Bastos “Watela”, na modalidade de
artes plásticas, grupo Watunga Dance da Catumbela, bem como o grupo promotor de
maratonas de teatros, construído por Esteves Quina, Cincero Muntu, Neves e
Walale.
Conforme o regulamento, cabe a cada laureado o
valor de 700 mil kwanzas (7 mil USD). A cerimónia de entrega do prémio marcada
para 8 de Janeiro, coincidindo com a comemoração do Dia da Cultura Nacional.
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